A perda auditiva é considerada um rebaixamento do nível de audição, que pode começar em qualquer momento da vida por diferentes razões, como exposição prolongada ao ruído sem o uso de proteção adequada, excesso de uso de fone de ouvido com volumes altos, ou até mesmo pelo envelhecimento do sistema auditivo, entre outros casos. Podendo ser caracterizada por tipos de perda auditiva: neurossensorial, mista ou condutiva (Silman e Silverman 1997); e por graus: leve, moderado, moderadamente severo, severo e profundo (Lioyd e Kaplan 1978).
Um dos sintomas de quem tem algum grau de perda auditiva é a dificuldade de comunicação com o próximo, principalmente em ambientes barulhentos, onde a competição sonora é alta. Mas até em ambientes silenciosos pode haver essa dificuldade, pois existe o esforço do entendimento, aquele famoso “eu ouço, mas não entendo”.
Outro sintoma comum, principalmente em idosos, é o isolamento social. Sim! Ele pode ser um sintoma, pois com a baixa auditiva, a pessoa não consegue interagir com o próximo e com isso, se isola do meio.
O zumbido também pode ser reconhecido como um dos sintomas com o qual o indivíduo mais se queixa. Trata-se da sensação de um som gerado sem a presença de uma fonte sonora externa (fones de ouvido, música, barulho ambiental etc….).
Existem exames específicos para se saber se está com algum tipo e grau de perda auditiva, como o Teste da Orelhinha (EOA), que se realiza logo ao nascimento, é um teste rápido e indolor sem nenhuma contraindicação. O BERA ou PEATE é um exame eletrofisiológico que também detecta perda auditiva, ele pode ser realizado em qualquer idade e, além de diagnosticar a perda auditiva, pode ser realizado também para investigar outros diagnósticos como causa de zumbidos.
A Imitanciometria avalia a integridade da orelha média, esse exame por si só não tem a função de detectar a perda auditiva, mas ele, em conjunto com outros exames, pode ser fundamental para um diagnóstico diferencial.
A audiometria é o exame padrão ouro para o diagnóstico da perda auditiva, ela tem por objetivo avaliar a audição do paciente através de sua capacidade de ouvir e interpretar os sons. A audiometria é constituída por: Audiometria Tonal e Audiometria Vocal.
A Audiometria Tonal avalia o grau mínimo de audição do paciente através de tons puros e frequências específicas.
A Audiometria Vocal avalia a capacidade de discriminar os sons da fala em uma determinada intensidade.
O exame de audiometria, é realizado por um fonoaudiólogo em uma cabine silenciosa acusticamente tratada para que o paciente possa ter melhor conforto e concentração, com o uso de fones de ouvidos próprios para a realização do exame. Para a audiometria não se necessita de um preparo específico, apenas que o paciente esteja descansado e que o ouvido esteja livre de infecções ou rolha de cera de ouvido.
Havendo dúvidas se realmente está com a audição normal, ou está com algum sintoma aparente, é imprescindível a procura de um médico otorrinolaringologista, que irá avaliar melhor a sua audição e com isso indicar o melhor tratamento.
Hoje, com os avanços das tecnologias temos vários tipos de tratamentos para a perda auditiva, os aparelhos auditivos são um desses recursos. Os aparelhos auditivos, são dispositivos eletrônicos que amplificam os sons da fala e ambientais, reabilitando a sua audição. Além de obter programas que permitem uma qualidade de escuta confortável e conectividades.